Seja um grande empreendedor.
Se empreender, não tenha medo de falhar.
Se falhar, não tenha medo de chorar.
Se chorar, repense sua vida, mas não recue.
Dê sempre uma nova chance para si mesmo.
(Augusto
Cury)
PERSEVERANÇA
PERSEVERANÇA
A
palavra perseverança vem do latim “perseverantĭa”.
Podemos defini-la como sendo a ação e o efeito de perseverar, ou seja, o
ato de se manter constante e firme ao longo de um projeto já iniciado, perante
uma determinada atitude, mesmo que o objetivo seja difícil de concretizar e,
por mais adversas que sejam as circunstâncias envolvidas.
A
vida nos traz inúmeros exemplos de pessoas que alcançaram suas metas,
ultrapassando todos os obstáculos por não terem desistido de seus sonhos e nem
sucumbido aos nãos que receberam da vida, que recomeçaram tantas vezes quantas
foram necessárias e, através do foco e da disciplina, alcançaram o sucesso.
Abaixo vamos citar dois casos, entre milhares que poderíamos destacar.
Caso 1- Marcos Evangelista, tinha atingido 15 anos, a
idade em que a maioria dos garotos pobres começa a trabalhar para ajudar no
orçamento da casa. Os irmãos mais velhos já davam duro. Marcelo era
envernizador de móveis e Maurício trabalhava de entregador para a empresa
alimentícia Pullman. Os amigos diziam que ele deveria tentar um emprego de
office-boy. Não foi o que Marcos fez. Pôs as chuteiras debaixo do braço e
decidiu tentar a sorte num grande clube. Fez
nove peneiras e acabou dispensado das nove.
Começou no time do coração, o São Paulo. Levou
um cartão de recomendação de Pedro Rocha e jogou quinze minutos pela
ponta-direita. O treinador, Firmo de Mello, responsável pelo quadro infantil,
olhou, olhou e sentenciou: "Você é bom, mas aqui só tem jogador de
seleção". Marcos insistiu uma segunda vez, agora escoltado
pessoalmente por Rocha. Treinou 20 minutos e, de novo, viu o dedo do treinador
balançar feito limpador de para-brisa. "Fiquei mordido", conta
ele. Voltou mais uma vez. Firmo encarou o garoto: "Não te conheço de
algum lugar"? Conhecia. O ano terminou com Marcos cada vez mais longe
dos gramados.
Marcos estava parecendo farinha. Passava pelas peneiras e não parava em nenhuma. Cara de pau, ele chegou a insistir uma vez mais com o São Paulo. "Você de novo!", recepcionou o velho conhecido Firmo de Mello, agora treinador do juvenil. "Oi e tchau". Já que não o queriam no São Paulo, o jeito era tentar outro time. Com um cartão de recomendação de Ivair, o Príncipe, estrela da Portuguesa nos anos 60 e professor da escolinha Crack, Marcos rumou numa segunda-feira para a peneira do Canindé. Só que passou a tarde toda esperando a oportunidade no alambrado. Voltou terça, quarta, quinta e sexta. “Pichu”, treinador à época, pediu que ele retornasse na semana seguinte. Não é que ele voltou mesmo?! Depois de um rápido bate-bola, adivinhe, ele acabou dispensado.
Marcos estava parecendo farinha. Passava pelas peneiras e não parava em nenhuma. Cara de pau, ele chegou a insistir uma vez mais com o São Paulo. "Você de novo!", recepcionou o velho conhecido Firmo de Mello, agora treinador do juvenil. "Oi e tchau". Já que não o queriam no São Paulo, o jeito era tentar outro time. Com um cartão de recomendação de Ivair, o Príncipe, estrela da Portuguesa nos anos 60 e professor da escolinha Crack, Marcos rumou numa segunda-feira para a peneira do Canindé. Só que passou a tarde toda esperando a oportunidade no alambrado. Voltou terça, quarta, quinta e sexta. “Pichu”, treinador à época, pediu que ele retornasse na semana seguinte. Não é que ele voltou mesmo?! Depois de um rápido bate-bola, adivinhe, ele acabou dispensado.
A história se repetiu no Palmeiras, Corinthians
e Atlético Mineiro. Marcos já pensava em desistir quando recebeu um recado de
Wanderley, ex-professor da Crack, escolinha de futebol onde ele jogava. O amigo
estava treinando o Nacional, um time da divisão intermediária da capital
paulista, e tinha arrumado uma vaga para ele no juvenil. Marcos, nem precisou fazer
teste. Virou titular de cara.
Mas o azar continuou a lhe perseguir naquela
época. Adivinhe quem seria o seu treinador no Nacional? Pichu, o mesmo homem
que o havia barrado na peneira da Portuguesa. "Ele me olhava, olhava e
não reconhecia", lembra Marcos. No começo, até deu para virar titular.
Mas só no começo. Era o efeito Pichu de novo. E Pichu tirou o jogador do time e
depois do clube, ao dispensá-lo.
Na época restou
a Marcos vestir a camisa do Guarani do Jardim Irene. Logo sua fama se
espalhou pela zona sul de São Paulo. Foi quando João Alemão, técnico que
reivindica a descoberta do craque, foi observá-lo, atuando em campo: "Falaram
de um garoto magrinho que jogava um bolão. Fui assistir a três jogos e vi que Marcos
era um talento", conta João Alemão. Alemão não perdeu tempo e levou a
jovem promessa para o seu time, o Itaquaquecetuba, da terceira divisão do
futebol paulista. Como lá existiam outros dois Marcos, era preciso rebatizar aquele rapaz.
Primeiro, virou Cafuringa,
por ser tão rápido quanto o ponta do Fluminense, das décadas de 60 e 70. Depois,
Cafuringa virou Cafu e, em pouco tempo, o azar começou a
largar o pé do menino.
Marcos
Evangelista de Morais, mais conhecido como Cafu (São Paulo, 7 de junho de 1970),
é um ex-futebolista brasileiro. Ele
é o recordista de jogos pela Seleção Brasileira, com 149 partidas. Fez
parte das equipes vencedoras das Copas do Mundo de 1994 e 2002, sendo que na última levantou o
troféu como capitão, além de ter disputado as copas de 1998 e 2006. É o único jogador no planeta a ter
disputado três finais consecutivas de Copa do Mundo (1994, 1998, 2002).
Cafu,
também é o jogador brasileiro com mais partidas disputadas em Copa do Mundo:
entrou em campo 20 vezes, além de ser recordista mundial em número de vitórias
em Copas, totalizando 16 vitórias. Em 2001, Cafu criou sua própria Fundação,
onde atende jovens carentes do Jardim Irene e bairros vizinhos, promovendo
vários projetos de desenvolvimento e inclusão social.
Pergunta:
Alguém teria conhecido a história de Cafu se ele não tivesse perseverado em seu
objetivo?
Caso 2- Paulo Coelho. Nascido numa família de classe alta, Paulo, desde muito novo, gostava de escrever e
mantinha um diário. No colégio, participava de concursos de poesia e cursos de teatro. No entanto, seu pai queria que ele fosse engenheiro, e
sua mãe desestimulava Paulo a seguir a carreira de escritor. As brigas com os
pais eram constantes e Paulo teve muitas crises de depressão e raiva na
adolescência, tendo sido internado três vezes em uma clínica, onde foi tratado
por psicólogos.
Na década de
1960, entra para o mundo do teatro, como
diretor e ator, criando peças voltadas ao teatro experimental e de vanguarda,
mas obtendo pouca expressividade. No início da década seguinte, em 1970, Paulo
entra de cabeça no movimento
hippie, além de diretor e ator teatral,
exerce também a função de jornalista em publicações alternativas com as revistas "A
Pomba" e "2001", quando em 1972 conhece Raul Seixas, então executivo da gravadora CBS. Os dois se tornam
parceiros em diversas músicas que exerceriam influência no rock
brasileiro. Compõe também para diversos intérpretes, tais como Elis Regina, Rita Lee e Rosana Fienngo, mas sem nunca abandonar o sonho de se
tornar escritor.
A edição do seu primeiro livro foi em 1982, Arquivos do inferno, que não teve repercussão desejada. Lançou o seu segundo
livro O Manual Prático do
Vampirismo em 1985, que logo
mandou recolher, considerando o trabalho de má qualidade. Conforme suas
próprias palavras, confessa: "O mito é interessante, o livro é
péssimo".
Em 1986, Paulo Coelho conheceu a viagem de peregrinação
pelo Caminho de Santiago.
Percorreu quase 700 km do sul da França até a cidade de Santiago de Compostela, na Galiza, experiência de que retirou detalhes para o seu livro O Diário de um Mago, editado em 1987.
No ano seguinte, 1988, publicou O Alquimista. Curiosamente, um ano antes a obra fora recusada por um
editor que o achara ruim. Paulo não
desistiu e encontrou quem apostasse na obra e, apesar de sua lenta
vendagem inicial o que provocou a desistência do seu primeiro editor, se
transformaria no livro brasileiro mais vendido em todos os tempos; Desde então,
o livro não saiu da lista dos mais vendidos do jornal The New York
Times. O Alquimista é um dos mais importantes fenômenos literários do
século XX. Chegou ao primeiro lugar da lista dos mais vendidos em 18 países e
vendeu, até o momento, mais de 65 milhões de exemplares. Nos anos subsequentes,
foram lançados os seguintes livros: Brida (1990), As Valkírias (1992), Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e
Chorei (1994), Maktub (1994), O Monte Cinco (1996), Manual do Guerreiro da Luz (1997), Veronika Decide Morrer (1998), O Demônio e a Srtª Prym (2000), Histórias para Pais, Filhos e Netos (2001), Onze Minutos
(2003), O Gênio e as Rosas (2004), O Zahir (2005), A Bruxa de Porto bello (2006), Ser Como o Rio Que Flui (2006), O Vencedor Está Só (2008), O Aleph (2010), Fábulas
(2011), Manuscrito Encontrado em Accra (2012), Adultério (2014).
Como
escritor, ocupa as primeiras posições no ranking dos livros mais vendidos no mundo.
Vendeu, até hoje, um total de mais de 100 milhões de livros, em mais de 150
países, tendo suas obras traduzidas para 66 idiomas e sendo o autor mais vendido em língua portuguesa de todos os tempos, ultrapassando até
mesmo Jorge Amado,
cujas vendas somam 55 milhões de livros.
Em 25 de julho de 2002, Coelho foi eleito para a Academia
Brasileira de Letras. A instituição tinha um histórico de rejeitar autores de
sucesso, ditos "populares" - e dela ficaram fora Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Mário
Quintana e outros
tantos autores reconhecidos.
Em
setembro de 2007, a ONU nomeou o escritor Paulo Coelho seu
novo "Mensageiro da Paz", ao lado da princesa jordaniana, Haya, do
maestro argentino-israelense Daniel
Barenboim e da
violinista japonesa Midori Goto.
O anúncio foi feito durante a cerimônia de comemoração do Dia Internacional da Paz, na
sede da ONU em Nova Iorque presidida pelo secretário-geral da entidade, Ban Ki-moon.
"Aceito com
gosto esta responsabilidade e me comprometo a fazer o máximo para melhorar o
futuro desta e das próximas gerações",
declarou o escritor brasileiro ao saber de sua nomeação. Os Mensageiros da Paz
são designados pessoalmente pelo secretário-geral das Nações Unidas, com base
em seu trabalho em campos como artes plásticas, literatura ou esporte, e seu
compromisso de colaborar com os objetivos da ONU.
Para
perseveremos em um objetivo é necessário que sua realização venha a trazer
sentido para nossas vidas, devemos desejar profundo, pois como diria o próprio
Paulo Coelho, na obra o Alquimista: “Quando você quer alguma coisa, todo o
universo conspira para que você realize o seu desejo”, ou, como diz
Bill Gates, fundador da Microsoft, em uma de suas frases: “Tente uma, duas, três vezes e se
possível tente a quarta, a quinta e quantas vezes for necessário. Só não
desista nas primeiras tentativas, a persistência é amiga da conquista. Se você quer
chegar aonde a maioria não chega, faça o que a maioria não faz”.
Recentemente,
uma rede bastante conhecida de postos de combustíveis, lançou uma propaganda
bastante inspiradora sobre perseverança, cujos dizeres transcrevemos abaixo:
“Se você for tentar, vá
até o fim. Se não nem comece. Vá até o fim. Isso pode significar perder amores,
amigos, empregos e talvez até a cabeça. Vá até o fim. Isso pode significar três
ou quatro dias sem comer. Isso pode significar congelar em um banco de parque.
Isso pode significar deboche, rejeição, solidão. Solidão? Pense nela como um
presente. E em todo o resto como um teste a sua persistência. O tamanho da sua
vontade de chegar lá. Você vai chegar. E vai ser melhor do que qualquer coisa
que você possa imaginar. Vá até o fim. Você nunca vai estar sozinho”
Agora
imagine se Cafu ou Paulo Coelho tivessem desistido de seus sonhos diante dos
obstáculos e dificuldades apresentadas pela vida. Por isso quando pensar em
abandonar os seus sonhos ou aquilo que faz e traz sentido a sua vida pense mais
um pouco. Você jamais saberá o que iria encontrar na próxima esquina se
interromper o percurso no meio do trajeto.
E
para inspirá-los fiquem com a letra da música “Tente Outra Vez” de composição
de Paulo Coelho e Raul Seixas:
Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!
Beba! (Beba!)
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!
Oh! Oh! Oh!
Oh!
Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça aguenta
Se você parar
Não! Não! Não!
Não! Não! Não!
Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar
Uh! Uh! Uh!
Queira! (Queira!)
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!
Humrum!
Tente! (Tente!)
E não diga
Que a vitória está perdida
Se é de batalhas
Que se vive a vida
Han!
Tente outra vez!
NAMASTÊ
O Deus que habita em mim, saúda o Deus que habita em você.
(Texto de Autoria de Claudinei Almeida
Milsone)
Obs* Fontes de Pesquisa: Revista Placar e Wikipédia
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